O francês Loïc Bruni conquistou hoje no circuito da cidade suíça de Lenzerheide o seu terceiro título de campeão do mundo de downhill, pelo segundo ano consecutivo, e a britânica Rachel Atherton juntou ao seu palmarés mais um título de campeã do mundo, somando já 5 campeonatos do mundo.

O Francês Loïc Bruni revalidou o título conquistado no ano passado em Cairns, numa exibição soberba, conseguindo fixar o tempo a bater em 2:55.114, quando ainda faltavam alguns dos favoritos descer. Numa prova muito renhida, que ficou marcada pelas diferenças de milésimos nas quatro primeiras posições da tabela.
Bruni, de 24 anos, saltou para a frente da prova apenas com 213 milésimos de margem sobre o belga Martin Maes, que conseguiu o seu primeiro pódio na Taça do Mundo, e 305 milésimos de margem para o britânico Danny Hart, campeão em 2011 e 2016 e que completou o pódio.

O último atleta a marcar o tempo em Lenzerheide foi Amaury Pierron, o vencedor da Taça do Mundo de Downhill deste ano e o homem que podia bater o tempo de Bruni, mas uma queda retirou-lhe todas as hipóteses de superar o campeão do mundo ou vir a ter um lugar no pódio, terminando na 72ª posição.
Resultados para Portugal
O campeão europeu de downhill (DHI), Francisco Pardal, foi hoje o 24.º classificado no Campeonato do Mundo de Downhill, marcando assim o melhor resultado de sempre de um corredor nacional nos Mundiais de DHI na categoria de elite.
Rachel Atherton campeã do mundo de Downhill 2018
Rachel Atherton era a favorita para vencer o Campeonato do Mundo de Downhill 2018 e a britânica não desapontou. Conseguiu o melhor tempo na final em Lenzerheide conquistando desta forma o quinto título mundial, depois de já em 2008, 2013, 2015 e 2016 ter-se sagrado campeã.
A atleta foi a última a competir na manga com o tempo a superar fixado por Tahnée Seagrave, marca que não teve problemas em bater, com quase 10 segundos de vantagem.

Tahnée Seagrave recebeu a medalha de prata, enquanto a Myriam Nicole levou para casa a medalha de bronze.
Com esta nova vitória, Rachel Atherton consegue encerrar uma temporada das mais frutíferas depois de um ano marcado por contusões, proclamando-se campeã da Taça do Mundo e do Campeonato Mundial de Downhill e reafirmando seu status de melhor atleta de DHI no mundo.