Foi apenas uma má escolha de “cores” ou intencional?
A equipa feminina do Bogotá, formada pelas atletas Angie Rojas, Laura Lozano, Ana Cristina Sanabria, Argenis Orozco, Lina Dueñas e Luz Adriana Tovar, viram o seu uniforme ser repudiado em Itália. Isto porque os equipamentos que vestiam davam a ilusão de estarem despidas na zona genital!
A maioria dos presentes na prova classificou os equipamentos como “horríveis”. Numa primeira impressão a roupa parecia transparente, o que não é o caso. A exposição das atletas foi repudiada por outros atletas e fãs também nas redes sociais.
A equipa que é apoiada pelo Instituto Distrital de Reacreación y Deporte (IDRD) de Bogotá, ampliou ainda mais o insólito da questão, pode-se dizer que as corredoras colombianas geraram um pequeno escândalo no Giro de la Toscana. O IDRD de Bogotá já garantiu, entretanto, que não foi consultado sobre o polémico equipamento e se limitou “a apoiar a equipa na sua viagem”.
Entretanto a Liga de Ciclismo de Bogotá (Colômbia) divulgou um comunicado sobre este caso, dizendo que o equipamento, fotografado na apresentação do Giro da Toscana, que terminou neste domingo (14 de Setembro), traz a zona genital em tom cor da pele, mas a iluminação induziu em erro, já que a imagem que circulou na Internet nos últimos dias dá a impressão errada de que o equipamento é transparente.
No comunicado da Liga, há ainda a informação de que o uniforme é usado há 9 meses e foi “criado sem malícia e sem intenção de insinuar”. A criadora, inclusive, é a ciclista Angie Rojas,e segundo a Liga, foi aprovado por todas as atletas.
A UCI já se pronunciou e anunciou que vai apurar os fatos. “Para os muitos que se estão a perguntar sobre os equipamentos de certa equipa feminina, só digo que estamos analisar o caso”, informou a presidência da União Ciclística Internacional por meio dos seus assessores.